sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O olhar do educador

texto de motivação para os Professores

Imagine um mundo perfeito…
É um mundo digital…
Quem ensina, são programas de computador
Eles passam informações e conhecimentos de maneira clara e correcta.
Mundo perfeito?
Mas agora imagine…
Tire estes super computadores e coloque um professor.
Professores
Assim…
Como vocês…
Professores como vocês inspiram pessoas,
Estimulam-nas a acreditar em si mesmas,
A ter objectivos na vida
E a superar as suas limitações
.
Professores como vocês
prezam pelo relacionamento e pela presença humana
E instigam o aprendizado.
Você passa pela infância.
Pelos amigos imaginários.
Pelo mundo em que tudo é grande, bonito e perfeito.
Passa pela adolescência.
Pelo inicio de grandes amizades.
Pelo mundo das incertezas e das injustiças.
A gente sabe como é…
Nesse tempo, os amigos são irmãos
E o mundo…
… O mundo é o que você faz.
Mas sabe o que é melhor nisso tudo?
O melhor é que você é quem começa a apresentar o mundo
… a um olhar a que tudo absorve.
Um olhar inocente e atento,
Que vê no educador um super – herói.
O melhor é que você já ensinou o “Bê-a-bá” para tantos médicos,
Advogados, professores, veterinários, dentistas, nutricionistas e tantos outros profissionais que nem dá para contar.
O melhor é que você trabalha para orientar pessoas.
Para motivá-las a aprender.
A utilizar o seu talento e a desenvolvê-lo.
Por isso, professor,
É o que nós precisamos que você conheça o que faz, ame o que faz, e acredite no que faz.
Precisamos da sua força, inteligência, sagacidade e empenho…
Lembrem-se sempre.
Depois do pai e da mãe,
O professor é a primeira pessoa que aprendemos a admirar.
Ele é o nosso herói, nosso mestre e, muitas vezes, nosso amigo.


(Texto retirado do seguinte vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=s_ffxPY3rP8)

Freguesia Távora (Sta Maria)


Informação Sumária


Padroeira: Santa Maria.
Habitantes: 735 habitantes (I.N.E.2001 ) e 720 eleitores em 31-12-2003.
Actividades económicas: Agricultura e pequena indústria.
Festas e romarias: Nossa Senhora da Piedade (último sábado e domingo de Julho de cada ano), S. Pedro e Santíssimo Sacramento (2º domingo de Setembro).
Património cultural e edificado: Igreja pa­roquial, Capela de Nossa Senhora da Piedade, Capela de São João Baptista, e Casa da Comenda (c/ capela), Casa do Mato (com capela) e Casa da Cancela.
Outros locais de interesse turístico: Solar de Calvos (c/ capela), belezas ribeirinhas do rio Lima.
Gastronomia: Arroz de sarrabulho e sonhos de Jerimu.
Colectividades: Centro Recreativo e Cultural de Távora Santa Maria.

Resenha Histórica

Situada na margem direita do rio Lima, Távora - Santa Maria, ocupa uma área de cerca de 381 ha e dista cerca de 7 Km da sede do concelho. Tem por freguesias vizinhas: A Norte as Freguesias de Monte Redondo e Távora - São Vicente. A Sul, o rio Lima tendo na outra margem as Freguesias de Bravães e de Lavradas do Concelho de Ponte da Barca. A Nascente a Freguesia de Souto e a Poente as Freguesias de Távora - São Vicente e de Padreiro - Salvador.
Pela freguesia correm os ribeiros do Salgueiral e o do Côto.
A existência desta terra remonta aos primórdios da nacionalidade, sendo já citada no século XI, como “vila”, no inventário dos bens vimaranenses como pertença do Mosteiro de Guimarães.
Entre os seus lugares mais antigos conta-se o de Calvos, que foi couto e onde existiu um paço onde habitou Francisco Coelho Brandão.
A Quinta existente neste lugar, casa granítica de estilo senhorial com capela própria dedicada a Santa Isabel, está aberta ao turismo rural.
Consta ter existido no lugar de Calvos um pequeno tribunal de que não há hoje vestígios.
No livro “Terra de Valdevez e Montaria do Soajo” de Eugénio de Castro Caldas encontramos a seguinte referencia:
«Na freguesia de Távora existiu a Comenda da Ordem Militar dos Hospitaleiros, que D. Teresa doou ao Mosteiro de Leça, segundo refere Félix Alves Pereira em A Ermida Românica de São João Baptista de Távora (Valdevez). Refere ainda que (...) se os freires se não demoraram em construir a sede religiosa do seu domínio no Judicato de vale de vice (...) gravaram nos distéis das portas dizeres, onde bem pode soletrar-se data de uma das inscrições e essa fosse a que indicava a época em que foi edificada a Ermida de Távora, teríamos de remontar aos princípios do reinado de D. Sancho I.
Parece poder admitir-se a construção em 1190 e não somente pela sua antiguidade, como também pela estrutura relativamente bem conservada, mau grado o abandono a que se encontra entregue, que Félix Alves Pereira estudou com todo o pormenor, a Capela Românica de São João Baptista de Távora constitui um dos mais valiosos monumentos de Arcos de Valdevez e do Alto Minho. Com a extinção das ordens religiosas, a comenda, que nessa altura pertencia à Ordem de Malta, foi arrematada em 1841, juntamente com a casa que teria sido dos comendadores e as propriedades rústicas anexas, passando a património particular, situação em que hoje se mantém. A capela teria sido destinada ao culto nas fases iniciais, passando, depois da constituição da paróquia, a local de repouso, que se pretendia eterno, da glória de honrados comendadores, cujos túmulos por lá se encontram, agora dramaticamente esventrados.
Fazia parte da comenda de Távora, Santa Maria da Portela. Na verdade, as inquirições e D. Afonso III referem que a Freguesia do Extremo não é de el-rei, afirmando-se mais que «é couto por padrões», isto é, segundo Lourenço Alves, «fazia parte de uma circunscrição territorial, geralmente isenta, concedida pelo rei em benefício de pessoas eclesiásticas, não limitada por montes ou regatos, mas por marcos de pedra».
Na freguesia de Extremo, deste concelho dos Arcos de Valdevez, reza a sua história, pelas informações de Pinho Leal do Séc. XIX, que o comendador de Távora, da Ordem de Malta, apresentava o vigário, collado, que tinha trinta mil réis e o pé do altar.
No mesmo sentido do parágrafo anterior, mas em relação agora à Freguesia de Portela (Santo André) apresenta-se afirmação de Américo Costa que deu a saber que além de Santo André , a actual Freguesia de Portela abrangia ainda Nossa Senhora da Portela, que era vigairaria da Ordem de Malta por ser anexa à comenda da Távora da mesma Ordem. Fundiram-se Santo André e Santa Maria ( Nossa Senhora da Portela) numa única com a categoria de abadia.


( Fontes consultadas: Dicionário Enciclopédico das Freguesias, Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo e Freguesias Autarcas do Século XXI, Terra de Valdevez e Montaria do Soajo).

Freguesia Sabadim




Informação Sumária

Padroeiro: Divino Salvador.
Habitantes: 541 (I.N.E. 2001) e 529 eleitores em 31-12-2003.
Sectores laborais: Agricultura.
Tradições festivas: Senhora da Luz (1.º domingo de Agosto), Santa Marinha (último domingo de Agosto), Santo Amaro (último domingo de Junho), Senhora dos Remédios (15 de Agosto) e Santo António (13 de Junho).
Valores Patrimoniais e aspectos turísticos: Igreja matriz, Casa da Arroteia, capelas de Santo António, de Santo Amaro e de Santa Marinha e Monte de Santo Amaro.
Gastronomia: cozido à portuguesa.
Artesanato: Bordados.
Associativismo: Associação Desportiva e Cultural de Sabadim/Aboim.



Resenha Histórica


Sabadim, ocupando uma área de cerca de 899 ha, estende-se desde as idílicas margens do rio Vez até aos locais mais elevados do Monte de Sabadim e Santo Amaro, na direcção poente onde confronta com a reguesia de Vascões do concelho de Paredes de Coura. Por sua vez a norte, confronta com as freguesias de Mei e Aboim das Choças; a sul, com a Freguesia de Senharei e a nascente, com as freguesias de Vilela e Rio de Moinhos e, já na outra margem do rio Vez, que também está a nascente, tem-se a Freguesia de São Cosme Damião.
A primeira referencia conhecida de Sabadim, acontece em 1187 devido à doação que o rei D. Sancho I fez a F.Fernandes da metade do reguengo de Sabadim.
Em 1258 Santa Maria do Monte de Sabadim, é citada como sendo uma das igrejas pertencentes ao bispado de Tui.
Em 1546 o mostreiro de Sabadim foi avaliado em 60mil réis. Houve aqui um mosteiro de templários que depois passou para os beneditinos. No século XV passou a comendatários, os Limas, viscondes de V. N. de Cerveira. Do mosteiro não restam quaisquer vestígios e apenas consta por tradição que a igreja matriz é a que foi do convento, parte do qual foi utilizado como residência paroquial
O abade era apresentado pelos viscondes de Vila Nova de Cerveira. O topónimo Sabadim tem origem árabe e data do século VIII. Sabe-Eddim é nome próprio árabe que significa leão da fé, ou da religião. É composto de sabe (o leão), do artigo al, e de din, religião. Foi antigo senhor desta freguesia, D. Nuno Sella, de V. N. de Muia, também padroeiro de outras igrejas.



A LENDA DA MOURA


Reza uma velha lenda, a Lenda da Moura, que a poucos metros destes penedos, chamados Penedos da Aguinadoira, havia o desaparecido Lugar da Lama, no alto deste monte, a confinar com a Freguesia de Vascões.
O lugar desapareceu em 1109. Um enorme terramoto destruiu 12 fogos e tudo que ali havia. As pessoas daquela época sobreviviam da caça e da lavoura. Coziam o pão numa telha de barro na lareira. Forno...? nem se ouvia falar..., não existia!...
Morava lá uma senhora muito generosa, que gostava de ajudar os mais pobres.
As pessoas todos os dias à noite mugiam o gado. Um dia por semana, essa senhora, mandava a filha, rapariga dos seus 25 anos, levar um saco de milho a moer ao moinho, que ficava junto ao ribeiro que nascia nesse lugar, chamado Rio do Frango e incumbia a filha de, sempre que fosse ao moinho, levar um pedaço de pão da telha e uma caneca de leite a uma pessoa mais desfavorecida que morava numa casinha, já destruída, junto ao moinho.
O itinerário da rapariga era sempre o mesmo. Ia por um carreiro antigo que passava pelo meio destes penedos. Como sempre, desceu todo este monte pôs o moinho a moer o milho e, entregou a caneca de leite e o pão ao pobre velho que morava sozinho e desamparado. Voltou para casa, mas ao passar novamente no meio dos dois penedos, surgiu uma menina toda vestida de branco que lhe pediu:
-Não me dás uma caneca de leite e um pedaço de pão quente que tenho fome!...
Resposta da rapariga: - Dou.
-Mas, para isso tenho de pedir à minha mãe.
-Esperas aqui que eu vou a casa e volto já.
E assim foi. A rapariga foi a casa, contou o sucedido à mãe, encheu novamente a caneca de leite, partiu mais um pedaço de pão da telha e voltou aqui aos penedos. Só que quando chegou a este local, procurou a menina por todo lado mas não a encontrou.
Toda entristecida voltou para casa, e quando se apressava para entrar novamente no carreiro batido, surge a menina do lado direito deste penedo.
E gritou: - estou aqui não me vês!.. a rapariga apreensiva reparou que a menina tinha na mão uma caneca com as mesmas características da sua. Aproximou-se dela e disse: - Olha, em troca do pão e do leite que de dás, vou-te dar esta caneca mas, recomendo-te que não tires o pano de cima da dela até chegares a casa e a entregares à tua mãe. A rapariga aceitou, mas a curiosidade era tanta que ela não resistiu, em ver o que estava dentro da caneca, e ao chegar junto da Capela da Senhora do Loreto, hoje de Santo Amaro, havia lá uma carvalheira enorme. Junto ao pé, existia a fonte do lugar. A rapariga sentou-se, tirou o pano que cobria a caneca e reparou que o que levava dentro eram carvões negros. Despejou a caneca na água e toda enfurecida pelo sucedido, correu para casa a contar à mãe o que lhe tinha acontecido. Por sua vez, a mãe, achou diabólico e muito estranho o caso que estava a acontecer à filha.
Voltaram as duas novamente à fonte para se inteirarem da verdade.
E, ao chegarem à fonte, repararam que os carvões tinham desaparecido. Existiam, isso sim, pequenos vestígios de ouro puro na água corrente.
Foi aí que a mãe e a filha se aperceberam que a menina tinha-lhes recompensado a caneca de leite e o pão da telha, por barras de ouro.
A partir desse dia os penedos ficaram conhecidos pelos Penedos da Moura. Por muitos e longos anos as pessoas deixaram de cá passar.
Tinham arrepio que a Moura voltasse a aparecer.


( Fontes consultadas: Dicionário Enciclopédico das Freguesias, Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo e Freguesias Autarcas do Século XXI, Terra de Valdevez e Montaria do Soajo e Junta de Freguesia )

Ano lectivo 2008/09


Terminadas as férias, preparamo-nos para mais um ano lectivo.

Assim, regresso de novo para as AEC de Informática, no Munícipio de Arcos de Valdevez, com um grande entusiamo e vontade de continuar a fazer mais e melhor. Desta vez, nas EB1 de Távora e EB1 de Sabadim.

Aproveito, desde já, para desejar as boas vindas aos novos colegas que nos irão acompanhar ao longo deste ano lectivo, e de lhes desejar um bom trabalho. Agradeço também a todos os visitantes que passem por cá e, queiram deixar o seu comentário :).

Qualquer coisa que precisem é só contactarem.

Bom ano e aproveitem bem ;).